Você se encontra em uma situação em que não consegue produzir mais? Não consegue atender a demanda dos seus consumidores? Não quer ou não pode aumentar a sua linha de produção e está atrás de soluções inovadoras? Pois saiba que, sim, você provavelmente está correto.
Que tal ampliar a produção da sua empresa?
Você, gestor, pode ter encontrado a solução e, acima de tudo, uma solução que prevê o máximo com o mínimo de recursos.
O problema de responder às expectativas da demanda é antigo e atinge qualquer operação das mais variadas escalas.
Porém, ao longo do tempo, essa questão tem se simplificado. Esses gestores fazem uso de uma técnica chama TRF – ou Troca Rápida de Ferramentas.
Para se discutir a Troca Rápida de Ferramenta é interessante que, primeiramente, se passe uma noção do método de Produção Enxuta, ou Lean Manufacturing, uma das maiores inovações aplicadas à realidade empresarial da atualidade.
Produção Enxuta, ou Método Toyota de produção, é uma tecnologia disruptiva responsável pelo crescimento de inúmeras indústrias ao redor do mundo, não discriminando suas áreas de atuação.
A Troca Rápida de Ferramentas entra como uma das ferramentas de Produção Enxuta.
Ela consiste basicamente em otimizar o curso da produção, diminuindo o tempo de ociosidade em etapas de um determinado processo. Produzir mais, trabalhando menos.
Na maioria das vezes, essa ociosidade é provocada por uma ou mais etapas (pode ser uma determinada máquina, equipamento ou pessoa) que precisam de mais tempo para realizar o seu trabalho.
Essa fase, funcionando muito mais como obstáculo do que realmente como parte construtiva da linha de produção, é chamada de gargalo.
É aí que entra a aplicação da Troca Rápida de Ferramentas com maiores ganhos. Porém, como uma técnica de aumentar o tempo produtivo de um determinado processo, a troca rápida de ferramentas é benéfica em qualquer etapa, pois atua antes, durante e depois de cada etapa.
Então, como funciona a Troca Rápida de Ferramentas?
Para isso, é importante listar seus princípios básicos:
· Reconhecer a atividade de setup internas e externas,
· Investigar a função e o objetivo verdadeiros de cada etapa;
· Focar em soluções de baixo custo;
· Ter como finalidade a eliminação do tempo de setup.
Dessa forma, com esses princípios em mente, foram criadas as 8 técnicas da Troca Rápida de Ferramentas:
· Registrar cada elemento;
· Discriminar atividades internas e externas;
· Converter atividades internas em externas;
· Identificar atividades paralelas;
· Dinamizar atividades internas e externas;
· Selecionar ideias de implementação;
· Testar/ Verificar o novo processo;
· Documentar os procedimentos nas folhas do processo.
E assim, com base nas 8 técnicas, foram elaboradas as 5 etapas de aplicação da Troca Rápida de Ferramentas:
Etapa 1: Saber por qual etapa começar.
Nessa etapa é selecionado o ponto de atuação, tendo em mente que o equipamento ou processo ideal deve ter as seguintes propriedades
· Duração do setup: ter duração o suficiente para que a mudança seja significativa;
· Variação: se existe uma grande variação nos tempos de setup;
· Oportunidades: se existem oportunidades para realizar as trocas com frequência.
Para que as alterações possam ser testadas a todo o momento;
· Familiaridade: se os funcionários que estão familiarizados com o equipamento ou a sua função estão motivados;
· Restrição: se a etapa do processo é um gargalo, se está limitando a produção.
· Por fim, registrar o tempo utilizado nessa determinada etapa da produção.
Etapa 2: Saber como identificar os elementos da troca rápida de ferramentas.
É nessa etapa que os participantes trabalham coletivamente para identificar todos os elementos do setup. Registrando em uma lista, as suas descrições e os seus respectivos tempos necessários para a sua realização.
Etapa 3: Saber como separar o setup interno e externo.
Valem 3 técnicas práticas para a realização da etapa:
· Executar verificações de condição básica em peças e ferramentas;
· Reduzir o transporte de ferramentas, peças e materiais;
· Desenvolver e implementar listas de verificação de mudança.
Etapa 4: Saber como converter setup interno em externo.
Nessa etapa é necessário aplicar os seguintes passos:
· Observar as verdadeiras funções e finalidades de cada operação em sua configuração interna atual;
· Encontrar maneiras de converter o setup interno em setup interno.
E assim, para converter as atividades do setup interno para o externo são utilizadas as seguintes técnicas:
· Preparar as condições de funcionamento antecipadamente;
· Padronizar as funções;
· Usar gabaritos intermediários.
Etapa 5: Saber como racionalizar elementos internos e externos.
É nessa etapa em que as funções do setup interno e externo são aperfeiçoadas. Para tanto, faz-se necessário:
· Manter a organização visual do ambiente de trabalho;
· Aplicar atividades paralelas no processo;
· Eliminar necessidade de ajustes;
· Mecanizar funções.
Você visualiza esses problemas na sua empresa? Você gostaria de sua empresa atuar no mercado, atingir a forma mais eficiente e melhorar seu poder de competitividade no Mercado?
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